O raciocínio é mais ou menos o seguinte: 'Recuso-me a provar que eu existo', diz Deus, 'pois a prova nega a fé, e sem fé eu não sou nada.'
Diz o homem: 'Mas o peixe-babel é uma tremenda bandeira, não é? Ele não poderia ter evoluído por acaso. Ele prova que você existe, e portanto, conforme o que você mesmo disse, você não existe. Q. E. D'
Então Deus diz: "Ih, não é que eu não tinha pensado nisso?" E imediatamente desaparece, numa nuvenzinha de lógica."
*Do latim quod erat demontrandum (como queríamos demonstrar). (N.T.)
O Guia do Mochileiro das Galáxias
O mochileiro das Galáxias - Livro 1
Douglas Adams
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